Schuster Móveis lança novas reedições de Bernardo Figueiredo

Reedição de peças autorais traz novo contexto à vida e obra do arquiteto e designer modernista.

 

Postado sexta-feira 12/09/2025 por Redação

Schuster Móveis lança novas reedições de Bernardo Figueiredo
Schuster Móveis lança novas reedições de Bernardo Figueiredo

Com uma das histórias mais longevas na fabricação de mobiliário de design nacional, a empresa gaúcha Schuster Móveis e Design detém um trabalho totalmente singular há 58 anos em solo brasileiro, dominando a marcenaria artesanal com minúcia artística na manufatura de mobiliário autoral.

 

Para este lançamento, a marca apresenta, em parceria com o Acervo Bernardo Figueiredo, a reedição de três novas importantes peças da carreira do arquiteto e designer modernista Bernardo Figueiredo: a luminária Lúmen, o banco Mares e o banco Paraty.

 

Cada uma das peças reafirma seu caráter atemporal. A luminária Lúmem, por exemplo, é a peça original feita por Bernardo nos anos 1960 e acompanha a família desde então. Hoje compõe a ambientação na sala da casa da filha Angela Figueiredo. A luminária possui uma proporção adequada para compor ao lado de sofás sem ocupar espaço nas mesas de apoio, visto que é de piso, mas sua altura traz a sensação da iluminação lateral e não alta, uma solução de aconchego. A peça original fez parte da exposição sobre Bernardo Figueiredo, no Museu da Casa Brasileira, em 2021.

 

 

O banco Mares foi encontrado no depósito de Vera Figueiredo, mãe de Angela e Adriana, em 2024 – compõe o acervo da família desde os anos 60. Angela recorda que, quando criança, ficava de pé sobre o banco e seus pés afundavam entre as tiras de couro. Foram esses bancos que viajaram para Santo Cristo, no RS, onde fica a fábrica da Schuster para estudo “in loco”, que decidiu pela reedição motivada a integrar dois materiais nobres, o couro e a madeira, para juntos proporcionar uma peça funcional. Um banco individual que na composição de ambientes funciona muito bem tanto unitário como em grupos. 

 

 

Já o banco longo Paraty foi encontrado com uma coleção inédita de projetos de móveis feitos por Bernardo. Junto, uma foto em que aparecem a mesa de centro Leblon, a poltrona Senhor e o próprio banco longo Parati. As lembranças sobre essa peça são remotas, mas, dentro das recentes descobertas, o banco ganhou protagonismo por seu design contemporâneo, leve e bem estruturado. Mila Rodrigues, curadora de produtos da marca, “O banco tem uma estética leve e pautada na materialidade, da qual os materiais naturais são aplicados puramente para serem funcionais. Olhando sua proposta funcional, em diferentes dimensões, é um produto que atende a diferentes soluções de ambientações, como uma chaise, como divisor de ambientes e como um banco. “Finaliza.

 

 

“Cada reedição nasce de um processo lento de grande estudo das peças no chão de fábrica, em fotos ou em croquis, e sobretudo, de muito afeto.” Diz Angela. “O resultado corrobora o caráter atemporal do trabalho de Bernardo contemporâneo de Sergio Rodrigues e Jorge Tenreiro, que, juntos, protagonizaram importantes transformações da arquitetura e do design brasileiro.” Finaliza.

 

Em 2010, Bernardo e a Schuster se conheceram e foi um encontro perfeito entre criador e fábrica. Pelo olhar da Schuster, o interesse em valorizar a história do design brasileiro e manter viva uma obra tão expressiva foi o ponto de fortalecimento dessa parceria que ali nascia. Por outro lado, Bernardo se encantou com o processo produtivo da fábrica, o fazer sob demanda, a seleção criteriosa de matérias-primas, a forte conotação manual e a aplicação de tecnologia como respaldo. Em 2011, acontece a primeira reedição de peças consagradas ao lado da família representada pelas filhas Angela Figueiredo e Adriana Figueiredo, responsáveis pelo Acervo Bernardo Figueiredo. Ao longo desses 15 anos a Schuster Móveis vem viabilizando novas pesquisas e reedições importantes, como em 2017 com as peças de uso palaciano e convivial de Bernardo nos 50 anos da inauguração do Palácio do Itamaraty em Brasília. Em 2024, aconteceu a reedição da cadeira dos Arcos, amplamente celebrada pela importância histórica, pois foi criada exclusivamente para o Palácio dos Arcos e sua forma foi totalmente inspirada nas curvas da arquitetura deste palácio – ainda hoje faz parte da ambientação do Palácio dos Arcos, a sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

 

"Relançar os móveis do Bernardo significa manter vivo o legado e a própria história do mobiliário nacional. Suas dificuldades, necessidades e propostas de solução. Tudo isso sempre apresentando uma brasilidade típica junto à discussão do jeito de ser e morar do brasileiro e suas relações com a natureza e sua filosofia própria", comenta Wilson Schuster, diretor da Schuster Móveis.

 


Schuster Móveis & Design.

www.schuster-moveis.com.br

 

By Agência Jacaranda 
Foto: Divulgação

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