Retorno completo ao trabalho presencial impulsiona a demanda por reformas nos escritórios, favorecendo o retrofit

 

Pesquisas apontam o retorno ao trabalho 100% presencial pelas empresas brasileiras, contudo, os funcionários estão cada vez menos engajados com esse movimento. Uma medida que pretende melhorar esse nível de satisfação dos profissionais é investir em ambientes corporativos mais modernos e espaçosos, além de integrar áreas de convívio social

 

Retorno completo ao trabalho presencial impulsiona a demanda por reformas nos escritórios, favorecendo o retrofit
Retorno completo ao trabalho presencial impulsiona a demanda por reformas nos escritórios, favorecendo o retrofit

 

Cada vez mais empresas estão exigindo que funcionários trabalhem de forma totalmente presencial. É o que apontou um levantamento feito por uma consultoria de recrutamento executivo, cujos dados foram divulgados em outubro do ano passado. De acordo com a pesquisa, 35% das empresas estão atuando no modelo totalmente presencial desde o final de 2023 e 57% no híbrido, que permite alguns dias de trabalho no escritório e outros em casa.

 

 

Um outro levantamento divulgado recentemente, desta vez pela Catho, aponta que cerca de 61% das empresas planejam adotar regime de trabalho 100% presencial ainda neste ano, indicando preferência marcante pelo modelo tradicional, em contraste com o trabalho remoto ou híbrido. Essa mudança de paradigma está impulsionando uma série de reformas nos escritórios, com foco principal no retrofit, com a expectativa de melhorar o clima organizacional e engajar os funcionários que, diante deste cenário, não estão nada satisfeitos.

 

 

Segundo pesquisa Engaja S/A, desenvolvida pela plataforma de gestão de benefícios Flash, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Grupo Talenses, 69% dos profissionais que atuam no regime de teletrabalho estão satisfeitos com o ambiente em suas empresas, número que cai para 61% no modelo híbrido e 51% no presencial. O investimento em retrofit dos escritórios seria, então, uma medida para tornar o ambiente mais confortável, moderno e acolhedor para os funcionários nesse novo momento de retorno ao trabalho 100% presencial.

 

 

De acordo com Ernani Maia, arquiteto, diretor e fundador da MAIA Arquitetura, o investimento em reformulação de ambientes corporativos já estava em ascensão antes da pandemia pela Covid-19, em 2020, mas ganha ainda mais relevância agora. “Em 2019, por exemplo, a Embraer já estava em projeto de expansão, investindo em retrofit para se tornar flex office, com linguagem contemporânea”, explicou. De acordo com ele, empresas estão investindo em reformas para tornar seus escritórios mais espaçosos, integrando áreas de bem-estar e convívio social.

 

 

É também o caso do Cruzeiro Esporte Clube – SAF, cuja ideia central do projeto era transformar o espaço antigo em uma área contemporânea, para que os funcionários se sentissem em uma empresa moderna, acolhedora e em busca de resultados e sucesso. “E o projeto fez essa contribuição para transformar um espaço de pessoas já muito apaixonadas, que é o que o futebol motiva, para um local de trabalho que transita entre essa paixão e o profissionalismo”, explicou Ernani Maia, arquiteto diretor da MAIA Arquitetura, escritório responsável pelo projeto.

 

 

A preferência pelo retrofit também é observada em regiões onde o estoque de imóveis corporativos é mais antigo, caso do Centro de São Paulo. Empresas estão investindo em remodelações que incluem espaços compartilhados e reforço tecnológico. “Está evidente que o retrofit dos escritórios não é apenas uma adaptação às circunstâncias atuais, mas uma oportunidade para criar espaços de trabalho mais funcionais, colaborativos e adaptados às necessidades do futuro”, explicou Ernani Maia.

 

 

Outro case de destaque que tem a assinatura MAIA no projeto é da JTI Brasil, que priorizou espaços abertos, número reduzido de paredes e equipes lado a lado. O termo open office, ou seja, escritório aberto em tradução livre, virou tendência no Brasil e é cada vez mais popular em empresas de diversos segmentos e tamanhos, porque são inúmeras as vantagens: melhor comunicação entre os funcionários, aproveitamento e otimização dos espaços e redução de custos, além de mais produtividade.

 

 

“Tanto no caso do Cruzeiro Esporte Clube – SAF, como no da JTI, projetamos o retrofit de seus ambientes a partir deste conceito open office, que promove integração entre as equipes e incentiva a colaboração e a inovação. Salas individuais deram lugar a um ambiente dinâmico, porque ele não tem mais barreiras físicas, como paredes ou divisórias altas entre as diferentes áreas ou estações de trabalho”, destacou o arquiteto: “Nesse tipo de ambiente, os funcionários têm mais acessibilidade aos colegas, o que facilita a troca de ideias, a resolução de problemas e a criação de um senso de comunidade. Todos trabalham como um time perfeitamente alinhado. Além disso, os locais abertos tendem a ser mais flexíveis e adaptáveis, permitindo a utilização mais eficiente do espaço disponível”, finalizou Ernani Maia.

 

 

By Activa Comunicação | Comuniquese4

Imagem Principal: Ilustrativa

 

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