Reforma Tributária acelera necessidade de tecnologia nas PMEs

O novo sistema tributário prevê substituição completa do modelo atual até 2033; organizações que adotam soluções tecnológicas saem na frente na adaptação

Postado sexta-feira 30/05/2025 por Redação

Reforma Tributária acelera necessidade de tecnologia nas PMEs
Reforma Tributária acelera necessidade de tecnologia nas PMEs

A Reforma Tributária representa uma mudança profunda no sistema fiscal brasileiro e impõe novos desafios para empresas de todos os portes. Mas, para as pequenas e médias empresas (PMEs), a digitalização se torna ainda mais urgente. Adotar um sistema de gestão empresarial (ERP) deixa de ser opcional e passa a ser essencial para garantir conformidade, eficiência operacional e decisões baseadas em dados.

 

A urgência de se adaptar já é percebida. Um levantamento da Thomson Reuters, realizado entre abril e maio de 2024, revelou que 54% dos profissionais de departamentos fiscais ainda estão nos estágios iniciais de preparo, enquanto 90% antecipam impacto de médio a muito alto em suas operações. Ou seja, a maioria ainda está começando a coletar informações sobre as novas regras, apesar do cronograma que se estende até 2033.

 

O economista Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que o principal efeito da reforma é a unificação de cinco tributos, que será dividida entre os níveis federal e estadual/municipal. “Trata-se do modelo IVA-dual, composto pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substituirão ICMS, ISS, PIS e Cofins. Esse novo formato exige atenção redobrada das empresas quanto à apuração dos tributos, gestão de crédito e reorganização de processos internos”, alerta.

 

Para as PMEs, o impacto será ainda mais significativo entre aquelas que atuam no mercado B2B e que, por isso, precisam avaliar seu regime tributário. “As grandes empresas tendem a priorizar fornecedores que geram créditos tributários integrais. Assim, muitas PMEs do Simples Nacional terão que decidir entre permanecer no regime atual, migrar para o recolhimento do IVA no regime regular (por fora do Simples) ou até mesmo mudar de regime tributário — o que exige preparo e análise minuciosa”, esclarece o economista.

 

Deixar a adaptação para a última hora, então, pode ser arriscado. As principais mudanças devem envolver a reavaliação de fluxo de caixa, capital de giro, regime tributário, cadeia de fornecimento e precificação. Esse movimento demandará uma gestão mais precisa das informações e maior integração entre as áreas financeiras, contábeis e operacionais.

 

Neste cenário, a tecnologia é uma aliada estratégica. Em um ambiente tributário mais moderno e exigente, a combinação de tecnologia, capacitação e apoio profissional será fundamental para que as PMEs não apenas sobrevivam, mas prosperem, especialmente na fase de transição, até 2033.

 

O economista recomenda as plataformas de gestão em nuvem, que garantem integração de dados e maior controle. “Com a digitalização, as empresas ganham visibilidade em tempo real sobre o fluxo de caixa, estoque, emissão de notas e obrigações acessórias. Isso será fundamental para atender às exigências da reforma e evitar penalidades”, afirma Beraldi.

 

Andrew Lucas, sócio proprietário do e-commerce Rede de Compras, é um empreendedor que está atento à necessidade de ajustes e ao uso da tecnologia. “Já iniciamos esse processo na nossa empresa. Atuamos lado a lado com o contador porque entendemos que essa responsabilidade deve ser compartilhada. Com um sistema de gestão forte e robusto estamos um passo à frente nessa transição”, afirma.

 

A Rede de Compras atua no mercado digital há cerca de 8 anos e desde 2022 conta com um ERP para processos operacionais automatizados e um negócio mais eficiente. “A transição para um novo sistema tributário exige preparação e acreditamos que a tecnologia é uma aliada fundamental para enfrentar esse novo cenário com segurança e clareza", completa o sócio-proprietário. 

 

Sobre a Omie

Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de destravar o crescimento de todos os tipos de negócios, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado, ancorada em quatro grandes pilares: Gestão, por meio do software; Educação, por meio da Omie.Academy; Finanças, por meio das funcionalidades de um banco digital e serviços financeiros; e Comunidade, por meio de um ecossistema que conecta clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Líder do segmento, a empresa conta com mais de 22 mil escritórios contábeis parceiros, mais de 170 mil clientes, aproximadamente 1.600 colaboradores e mais de 130 unidades de franquias no país.

 

 

By NOVA PR
Foto: Freepik

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