Os trilhos que um vagão de trem pode seguir - de restaurante a obra de exposição
Como quase tudo na vida, a utilidade de um vagão pode variar conforme o tempo. Após sair dos trilhos convencionais, há cerca de 30 anos atrás, o Arco da Velha Ateliê garimpou um vagão em Mogi das Cruzes, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo.
Postado segunda-feira 28/10/2024 por Redação
Categorias: Notícias Marcenarias
A empresa originalmente criada pelo casal Aldo Fazioli, arquiteto e urbanista e Aidê Fazioli, professora e paisagista, realiza o garimpo de materiais de demolição, a restauração de móveis e a criação de peças autorais de decoração. No entanto, quando adquiriram o vagão, a ideia não era restaura-lo e vende-lo, mas sim, que ele se transformasse em algo exclusivo para o negócio.
'Ainda está bem fresco na memória o dia em que buscamos o vagão, apesar de estar envolvida no garimpo junto aos meus pais desde muito nova, ele foi algo muito grandioso e diferente na época', relembra Adele Fazioli, atual diretora comercial e marketing do Ateliê e filha dos fundadores.
Após a ida para o Arco da Velha, o vagão teve muitas funções, a primeira e mais marcante delas, foi à transformação em restaurante. 'Ele virou um vagão restaurante mesmo, com a disposição de mesas e cadeiras internamente e também em uma área externa. Como servíamos espetinhos como carro-chefe, ele levava o nome de Trem do Espeto', conta Adele.
Com o crescimento do Ateliê, o vagão teve como última função, ser o depósito de todas as janelas e venezianas garimpadas pelo Arco da Velha. Mas para quem achava que ele passaria seus últimos anos assim, errou. Em julho de 2024, eles receberam uma proposta para o vagão integrar o Museu Ferroviário de São Roque.
Este museu tem por objetivo expor materiais diversos relacionados à ferrovia, e principalmente, a Estrada de Ferro Sorocabana, a qual esta via férrea iniciou. A consultoria do projeto foi realizada pela THG Ferrovia, Turismo e Consultoria, onde foram realizados os estudos de viabilidade turística e econômica e, atualmente a gestão da manutenção do material rodante está sendo feita pela Associação Nacional de Preservação Ferroviária – ANPF.
As empresas responsáveis já retiraram o vagão do Arco da Velha e agora estão restaurando ele. Após o processo de revitalização, o vagão pode, inclusive, voltar às ferrovias como um trem turístico.
'Foram dois dias de desmontagem e uma dorzinha no coração em vê-lo partir, mas apesar do apego e das inúmeras memórias que ele carrega da nossa família e negócio, o papel da transformação e da sustentabilidade que está sendo realizado nesse projeto, vai além de tudo isso', reflete a Adele.
SOBRE O ARCO DA VELHA ATELIÊ:
Com mais de 40 anos de existência, a empresa realiza o garimpo de materiais de demolição, a restauração de móveis e a criação de peças autorais de decoração, que podem não só serem compradas, mas também locadas para ensaios fotográficos e gravações de comerciais, novelas, etc. O negócio conta com um depósito de materiais de demolição, um galpão com móveis antigos, oficina e marcenaria próprias, localizados próximo a Riviera de São Lourenço, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, cujo espaço - uma vilinha italiana - também pode ser alugado para eventos, feiras e exposições.
By NF Assessoria de Imprensa
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