Luz com propósito: como a Iluminação Centrada no Ser Humano transforma a vivência nos espaços

Mais do que iluminar, a luz pode provocar sensações, marcar o tempo, influenciar o humor e até regular o sono. A chamada Iluminação Centrada no Ser Humano (HCL) propõe justamente isso: usar a luz artificial de forma estratégica, respeitando os ritmos biológicos naturais para criar ambientes mais saudáveis e coerentes com o cotidiano das pessoas. 

Postado quinta-feira 17/04/2025 por Redação

Luz com propósito: como a Iluminação Centrada no Ser Humano transforma a vivência nos espaços
Luz com propósito: como a Iluminação Centrada no Ser Humano transforma a vivência nos espaços

A abordagem parte da ideia de que um bom projeto luminotécnico deve atuar em três frentes: visual, emocional e biológica. No campo visual, a luz organiza o espaço e permite que ele seja usado com clareza e funcionalidade. No aspecto emocional, interfere diretamente nas sensações que o ambiente desperta — acolhimento, dinamismo, relaxamento. Já na dimensão biológica, atua de maneira mais silenciosa, mas com grande impacto: influencia o ritmo circadiano, regula o sono, afeta os níveis de alerta e contribui para o equilíbrio do organismo. 

 

Especialista em projetos luminotécnicos e CEO da LabLuz, Edson Gomes destaca que pensar em iluminação é, antes de tudo, pensar em gente. “A luz tem o poder de transformar a percepção de um espaço. Ela pode ser técnica, estética, mas também profundamente humana”, explica. 

 

Na prática, a HCL propõe que a iluminação artificial acompanhe o ciclo natural do dia — com temperaturas de cor mais frias em momentos de concentração ao longo do dia,  estimulando foco e disposição, e luzes mais quentes e suaves ao final, favorecendo o relaxamento. Isso pode ser feito por meio de sistemas automatizados, luminárias dimerizáveis ou, simplesmente, por escolhas conscientes na hora de planejar o projeto. 

 

Em um ambiente corporativo, por exemplo, ajustar a tonalidade da luz ao longo do dia pode melhorar o desempenho e reduzir a fadiga visual. Já em residências, pequenos gestos — como utilizar luzes quentes nos quartos e evitar iluminação intensa à noite — ajudam a sinalizar ao corpo que é hora de desacelerar. 

 

A HCL amplia o papel da luz no cotidiano. Não se trata apenas de iluminar bem, mas de criar condições para que as pessoas vivam melhor. Quando a iluminação passa a dialogar com o tempo, o corpo e as emoções, ela deixa de ser um detalhe técnico para se tornar parte essencial da experiência do espaço. 

 

By Patricia Buarque Conexões
Foto: Divulgação

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