Guia de Iluminação: Pendentes e Luminárias

 

Profissionais do Blaia e Moura Arquitetos dão dicas sobre como utilizar os itens e harmonizar as peças na decoração

 

Guia de Iluminação: Pendentes e Luminárias
Guia de Iluminação: Pendentes e Luminárias

 

Quando pensamos na decoração de interiores, um dos itens em que é preciso ter atenção é com a iluminação. Além da natural, importante para a regulação do ciclo circadiano, ou seja, que regula nosso relógio biológico, a iluminação artificial também é de suma importância para o bem-estar dos moradores.

 

 

De acordo com os arquitetos Lucas Blaia e Bruno Moura, do Blaia e Moura Arquitetos, prestar atenção à temperatura de cor é fundamental para criar aconchego aos ambientes. “No caso de salas de estar, dormitórios e salas de tv, por exemplo, o indicado é utilizarmos lâmpadas com temperatura de cor entre 2700k e 3000k (kelvin), que são as brancas quentes ou amarelas e que proporcionam um clima mais aconchegante e uma iluminação mais confortável aos olhos, propicias para o relaxamento”, explicam os profissionais. “Para ambientes como cozinhas e escritórios, já podemos seguir para a escala de branco neuro, na faixa de 4000k, pois é uma temperatura de cor branca, sem se tornar forte ou azulada, mas que transmite ao usuário maior foco, necessário nas atividades destes ambientes”, completam.

 

 

Um dos itens que ajudam a criar um bom foco de iluminação artificial são os pendentes e as luminárias; porém, algumas vezes a dúvida fica em qual escolher. Lucas e Bruno explicam que as peças ajudam a enriquecer os ambientes e a aumentar a funcionalidade deles. “O pendente é sempre ideal para locais onde há espaços livres na área de apoio, como mesas de cabeceira, de jantar e bancadas, pois conseguimos realçar o espaço, trazer funcionalidade e enaltecer a decoração”, esclarecem.

 

 

Projeto Blaia e Moura Arquitetos. Pendente sobre a mesa de jantar melhora a iluminação da área. Foto: Rafael Renzo

 

 

Já as luminárias de teto, como os plafons, dizem os arquitetos, devem sempre serem utilizadas como peças centrais, já que conseguem atender uma área de iluminação maior em ambientes de circulação. “Para iluminações centrais de ambientes, podemos contar também com os perfis LED, que são bastante minimalistas e delicados, porém muito versáteis, pois conseguimos utilizar diferentes potências de fita, adequando a necessidade de cada ambiente, mantendo um design mais livre, já que o perfil nos permite uso em parede, piso e teto, sendo peças contínuas”, acrescentam Lucas e Bruno.

 

 

Projeto Blaia e Moura Arquitetos. Iluminação central, plafons embutidos e pendente foram a aposta para o ambiente. Foto: Fernando Crescenti

 

 

Projeto Blaia e Moura Arquitetos. Perfis de LED ajudam a melhorar a iluminação. Foto: Rafael Renzo

 

 

É possível ainda dosar a intensidade da luz emitida pela lâmpada com o uso de dimerizadores, que, de acordo com os arquitetos, é uma alternativa bem interessante para ambientes com dupla função, como salas, que servem de estar e Tv, por exemplo, ou mesmo para dormitórios que também servem de espaço para home office, pois o usuário pode ajustar a intensidade – mais clara ou mais escura – para o momento de uso.

 

 

Altura certa dos pendentes

 

 

Há no mercado diferentes tipos de pendentes, com design que atendem a todos os estilos de decoração, no entanto, para a instalação da peça, é preciso se atentar à altura certa, já que se estiver alta ou baixa demais não cumprirá corretamente a função.

 

 

Os profissionais do Blaia e Moura Arquitetos explicam que a altura é ajustada de acordo com o espaço onde será instalada. “Um pendente de mesa de jantar, em geral, deve estar entre 75cm e 90cm acima do tampo da mesa, sendo a altura maior para peças mais robustas, que podem atrapalhar o eixo de visão de quem estiver sentado à mesa. No caso de pendentes para mesas de cabeceira, a altura ideal é de 30cm a 50cm, valendo aqui a observação de que o ideal é sempre utilizar iluminação que não tenha lâmpadas expostas diretamente na face do usuário, priorizando o que for led ou peças com globo leitoso, que protege a visão do usuário dentro do proposto para esses itens”.

 

 

Projeto Blaia Moura Arquitetos. Pendente sob a mesa lateral. Foto: Rafael Renzo

 

 

Como harmonizar as peças com a decoração

 

 

Para a escolha da peça, Lucas e Bruno indicam buscar aquelas que se adequem ao conceito do projeto. “Um projeto mais clean pede peças embutidas em uma iluminação geral, para que seja seguida a ideia de amplitude e espaço “limpo”, priorizando a decoração através de pendentes. No caso de projetos que priorizem o aconchego, podemos utilizar peças que combinem com a madeira, como pendentes de cores claras ou ainda plafons com acabamentos amadeirados”, esclarecem, ressaltando que uma boa combinação é sempre utilizar cores que destaquem a peça ou que tenham conexão com pequenos detalhes, “como, por exemplo, o uso de puxadores em perfil preto na mesa de cabeceira e um pendente preto que faz conexão com o décor”, finalizam.

 

 

Projeto Blaia e Moura Arquitetos. Pendente sob a mesa harmoniza com a decoração. Foto: Henrique Ribeiro

 

 

Blaia e Moura Arquitetos

www.bmarquitetos.com.br/

Instagram: @blaiaemoura.arquitetos

 

 

By Ana Claudia Dantas | Komunik

Imagens: Créditos Henrique Ribeiro / Rafael Renzo / Fernando Crescenti

 

 

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