Em alta, apartamentos compactos exigem técnicas de aproveitamento do espaço

Veja como otimizar cada centímetro dos imóveis, garantindo conforto e funcionalidade

Postado sábado 18/01/2025 por Redação

Em alta, apartamentos compactos exigem técnicas de aproveitamento do espaço
Em alta, apartamentos compactos exigem técnicas de aproveitamento do espaço

Os imóveis compactos têm se consolidado como uma tendência no mercado imobiliário brasileiro. De acordo com o Índice FipeZap, o aluguel de apartamentos com um dormitório registrou alta de 17,47% nos 12 meses anteriores a agosto, superando indicadores como o IPCA (4,5%) e o IGP-M (13,2%). 

 

Em São Paulo, os imóveis compactos com até 45 metros quadrados (m²) representam 45% dos lançamentos imobiliários entre 2004 e 2023, conforme dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). 

 

Somente entre janeiro e julho do ano passado, 81,6% dos lançamentos pertenciam a essa categoria, um recorde na série histórica que superou até mesmo 2020, quando correspondiam a 77%.

 

O presidente-executivo do Secovi-SP, Ely Wertheim, acredita que a preferência por apartamentos pequenos reflete mudanças de comportamento do público jovem e a busca por imóveis que "cabem no bolso", sem abrir mão da localização estratégica. 

 

Existem diversas formas de adquirir imóveis no mercado, como negociação direta com o proprietário, compra por meio de imobiliárias, financiamento e leilões. Esses últimos, por exemplo, atraem um público interessado em maior acessibilidade financeira, visto que uma das vantagens do leilão de imóveis em SP e outras localidades é poder arrematar unidades com valores 40% a 60% inferiores aos preços de mercado, segundo a Jusbrasil. 

 

No entanto, adquirir um imóvel compacto, seja por leilão ou outros métodos, exige estratégias para maximizar a funcionalidade e o conforto dos ambientes, sendo necessário um planejamento cuidadoso antes de começar a mobiliar o espaço.

 

Por exemplo, ao investir em leilão no RJ para adquirir um apartamento pequeno, o comprador pode começar a planejar a organização dos ambientes ao observar as medidas dos cômodos no contrato, considerando móveis multifuncionais e adaptações.

 

Móveis inteligentes e sob medida ajudam na economia de espaço
A multifuncionalidade é uma solução considerada indispensável em apartamentos compactos. Móveis como camas-baú, mesas dobráveis e estantes com gavetas ajudam a economizar espaço enquanto oferecem praticidade. Sofás que se transformam em cama eliminam a necessidade de destinar um espaço exclusivo para um quarto de hóspedes, por exemplo.

 

Já os móveis planejados ajudam a aproveitar ao máximo cada centímetro disponível, garantindo que o espaço seja adaptado às necessidades do morador. A arquiteta Natália Salla, em seu canal no YouTube, ressalta a importância de aproveitar espaços pequenos para criar estratégias inteligentes, como instalar armários estreitos. 

 

Ela explica que um armário com apenas 20 centímetros de profundidade pode ser o diferencial em cômodos como a lavanderia, para armazenar produtos de limpeza, vassouras e tábuas de passar, aproveitando espaços na parede que, muitas vezes, passam despercebidos. 

 

Segundo ela, ter um olhar atento para identificar todos os cantinhos possíveis é essencial para ampliar a capacidade de armazenagem de forma funcional. Outra estratégia viável é explorar a verticalidade do ambiente. Prateleiras, nichos e armários embutidos ajudam a organizar objetos e decorar as paredes, deixando o espaço livre para circulação. 

 

Integração de ambientes proporciona sensação de amplitude
A integração de cômodos é uma estratégia comum em imóveis pequenos, pois aumenta a área útil e proporciona uma sensação de amplitude.  Para quem trabalha em home office, combinar quarto e escritório em um único ambiente é uma alternativa prática.

 

Outra opção funcional para apartamentos é unir a sala à cozinha ou a varanda à sala de estar. Em entrevista à imprensa, a arquiteta Paula Passos, sócia no escritório Dantas e Passos Arquitetura, indica que antes de fazer qualquer mudança é necessário verificar as normas do condomínio para a retirada de caixilhos, envidraçamento e nivelamento de pisos.

 

As normas podem estabelecer, por exemplo, o tipo de sistema de envidraçamento e de rede de proteção, além do modelo e da tonalidade das cortinas, visando preservar a uniformidade da fachada do edifício. 

 

Paula também reforça a necessidade de avaliar o peso do material utilizado no nivelamento para evitar sobrecarga na laje e possíveis danos às estruturas do edifício

 

Pequenos ajustes também fazem a diferença 
Segundo Natália Salla, ajustes menores também podem fazer uma grande diferença em apartamentos compactos, como usar a mesma tonalidade nas paredes e no revestimento do piso para gerar sensação de continuidade, independentemente de ser porcelanato, amadeirado ou vinílico.

 

Instalar nichos embutidos para equipamentos como TVs é uma solução que ajuda a maximizar a circulação e deixar o ambiente mais confortável. Além disso, espelhos estrategicamente posicionados ajudam a refletir a luz e ampliar visualmente o ambiente, aumentando a percepção de espaço e funcionando, ainda, como um elemento decorativo. 

 

Outro fator que deve ser levado em consideração é garantir uma boa iluminação para criar a sensação de amplitude em ambientes pequenos. Luminárias embutidas, trilhos e arandelas podem liberar espaço e dar um toque moderno ao ambiente, conforme a especialista.

 

By Experta

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