“Entre os principais elementos de fachada mais utilizados nos últimos tempos podemos citar os painéis com materiais naturais, brises/ripados em madeira ou metálico, assim como alumínio e vidro.”, explica o engenheiro civil e CEO da BSER Engenharia, Bruno Garcia. “Na maioria dos casos com geometrias simples e que exploram bastante os relevos e cores dos materiais.”, completa.

Hoje, especificamente, falaremos dos brises, uma opção que caiu no gosto de muitas pessoas e que contribui para a redução do consumo de energia nas edificações. Para começar, vamos entender os tipos e aplicações dos brises:

Brises horizontais: instalam-se horizontalmente na fachada e seu uso mais eficaz em controlar a luz solar direta em fachadas voltadas para o sul (no hemisfério norte) ou para o norte (no hemisfério sul), onde o sol é mais alto durante o meio-dia;

Brises verticais: instalam-se verticalmente e são eficazes em fachadas leste e oeste, onde o sol incide mais diretamente durante a manhã e tarde;

Brises móveis ou ajustáveis: podem ser ajustados manual ou automaticamente para controlar a quantidade de luz que entra no edifício. Permitem mais flexibilidade e controle térmico, ajustando-se conforme a posição do sol e as necessidades do usuário;

Brises fixos: como o próprio nome já diz, não se movem e são projetados para uma posição fixa. São utilizados para projetos mais econômicos e simples de instalar, com design otimizado para a posição solar específica do edifício;

Brises combinados (horizontal e vertical): combinam elementos horizontais e verticais na mesma fachada, oferecendo controle solar mais abrangente, bloqueando o sol de diferentes ângulos.

Sem dúvida, os brises são um dos elementos mais indicados para unir ventilação, temperatura e estética dentro de uma construção, além de privacidade, já que bloqueiam a visão de pessoas na área externa. “Entre os pontos negativos deste tipo de fachada, não podemos deixar de citar o alto custo, além de a limpeza e manutenção não serem muito simples de se realizar.”, pondera Bruno Garcia.

By Mariana Seman | Evcom

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