A arquitetura corporativa está em transição, isso pode se dar à rápida disseminação da Covid-19, que fez arquitetos e designers de interiores avaliarem seus projetos, especialmente nos espaços com alta circulação de pessoas, como escritórios, aeroportos, shoppings, hotéis, hospitais e academias. O período de isolamento também reforçou a necessidade de cuidar da saúde mental e física, e as pessoas precisaram parar para refletir sobre o ritmo de vida e o impacto da tecnologia e de tudo que as cercam na vida. Os profissionais da área, estão olhando para o amanhã precisando pensar em como criar ambientes seguros, funcionais e confortáveis. 

Para produzir espaços que atendam esses requisitos é preciso entender a necessidade específica de cada negócio e considerar todas as pessoas envolvidas naquela dinâmica. “Precisamos oferecer ergonomia e um ambiente saudável para os colaboradores. Ao mesmo tempo, o espaço deve ser atrativo e acolhedor para clientes. Aliado a tudo isso, temos que oferecer um espaço seguro que represente em sua estética os valores daquele negócio”, destaca Fernanda Andrade, arquiteta. 

A sustentabilidade também ganhou força em virtude da pandemia. A mudança nos hábitos de consumo culminou no uso mais consciente dos recursos naturais, e a arquitetura tem participação direta nisso. “Desde a concepção do projeto, fazendo escolhas por processos mais limpos, como o drywall, por exemplo, até as escolhas que interferem na utilização dos recursos naturais. Se construímos uma edificação do zero, por exemplo, podemos planejar uma estrutura no qual a iluminação e a ventilação natural sejam aproveitadas ao máximo. Nos cabe também propor escolhas mais conscientes como sensor de presença para iluminação e torneiras, por exemplo”, explica a arquiteta.

Como a arquitetura contribui para gerar mais resultados

Os projetos arquitetônicos ajudam a organizar os espaços corporativos e gerar mais resultados, isso porque, ele parte de um planejamento. Em projetos comerciais, essa estruturação é essencial pois é por meio dela que se faz uma gestão do tempo de conclusão daquela obra e do investimento que será feito no projeto. “Além disso, o plano arquitetônico tem como fio condutor os objetivos daquele negócio e os valores daquela marca, se tornando um aliado até mesmo do marketing de uma empresa. Observe como você se sente em diferentes ambientes comerciais: um restaurante, uma recepção de uma clínica médica ou uma loja de roupas. Essas sensações ,que podem interferir de forma positiva ou negativa no negócio, são proporcionadas pela arquitetura”, diz Fernanda. 

Fonte: Fernanda Andrade, arquiteta @fernanda.andrade.arquitetura

By Letra Comunicação | Pr.comuniquese1

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