Coleção Coivara da Casa de Marimbondo conecta expressão cultural ancestral e design

Apresentada na MADE, a nova coleção da marca sergipana traz peças de mobiliários e objetos

Postado segunda-feira 26/05/2025 por Redação

Coleção Coivara da Casa de Marimbondo conecta expressão cultural ancestral e design
Coleção Coivara da Casa de Marimbondo conecta expressão cultural ancestral e design

Mais uma vez, a marca Casa de Marimbondo buscou inspiração em uma expressão cultural ancestral da zona rural e do pantanal sergipano para criar sua nova coleção, a Coivara. Ela será apresentada na MADE, de 28 de maio a 1º de junho, em São Paulo. A técnica sustentável de rotação de terras e queima controlada de vegetação para criar áreas férteis para o plantio foi o ponto de partida para a multiartista e designer Naná Oliveira criar as peças da Coivara.

 

 

"Na prática e na poética, ir para a coivara é renascer, é alimentar a vida com a própria vida, mesmo que em cinzas. Coivarar é um verbo de muita ação, porque essa lida é difícil e árdua. É uma espécie de vigília para que o fogo não se alastre e destrua tudo. A preservação dessa prática comunitária e ancestral é de uma nobreza sem tamanho", explica Naná.

 

 

A experiência de ter participado de coivaras alimentou o processo criativo da multiartista. Mas foi preciso se aprofundar nos contextos históricos para fazer a conexão para a concepção das peças. "Desta vez, o conceito veio antes da forma das peças. Nas outras coleções da Casa de Marimbondo, as criações mimetizavam objetos do cotidiano das comunidades tradicionais. A coleção Coivara não tem essa obviedade em suas linhas; é uma evolução do design que fazemos, agora de forma mais livre e fértil", conta a designer.

 

 

A coleção Coivara é composta por um aparador oratório, uma gamela, uma luminária e três bancos, considerados o ponto central da coleção. Inspirada no tradicional banquinho caipira, a coleção apresenta desenhos distintos que se conectam por meio da marcenaria. A madeira e a fibra da taboa são os elementos centrais. O traçado da taboa se apresenta em aplicação nova. Já a madeira vem em seis espécies diferentes: maracatiara, roxinho, freijó, amendoeira, coração de negro e pequiá. 

 

 

"A marcenaria vem para essa coleção como um processo construtivo tradicional de grande sabedoria. Eu estive na oficina prototipando e participando da confecção e finalização de cada peça. A madeira tem vida, assim como a fibra da taboa, e entender os seus processos são grandes aprendizados", conclui Naná.

 

 

By Vorá Comunicação
Foto: Divulgação

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